Está prevista para esta quarta-feira, 24 de janeiro, uma greve geral na Argentina. Na pauta das centrais sindicais e movimentos sociais está o rechaço a uma série de medidas econômicas e sociais do presidente Javier Milei.
Em dezembro passado foi apresentado ao Congresso Nacional “Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos”. Apelidada de “Lei Omnibus”, o projeto propõe a declaração de emergência pública em diversas áreas até 2025.
A proposta prevê privatizações de empresas públicas, congelamento de aposentadorias, uma severa reforma trabalhista, entre outras medidas. O parlamento argentino começa a debater as mudanças agora.
A Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), uma das maiores centrais sindicais do país, está à frente das mobilizações e declarou greve geral a partir as 11h (horário local) de 24 de janeiro. A manifestação incluirá uma mobilização no Congresso Nacional.
Desde que assumiu, o governo Milei demitiu 7 mil servidores públicos e estuda medidas para o congelamento de salários e redução de até 15% para servidores públicos.
A coordenação do Sitraemg manifesta seu apoio aos trabalhadores argentinos, que se mobilizam contra um pacote de medidas que vai aumentar ainda mais a pobreza e a miséria no país.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg