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Apagão: Jornal destaca mobilização de servidores de Manhuaçu

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O Portal Caparaó destacou em sua edição de 6 de julho a mobilização dos servidores de Manhuaçu nos dois dias de Apagão do Judiciário – 4 e 5 de julho. Leia abaixo a matéria, cujo original encontra-se neste link:

Servidores federais realizam ato no Centro

Usando camisa preta com a frase, “contra o congelamento salarial, nossa meta é o PCS (Plano de Cargos e Salários) e empunhando faixas, os servidores do Judiciário Federal (Justiça Federal, Justiça do Trabalho e Justiça Eleitoral) realizaram um manifesto na tarde desta quinta-feira, dia 5, como sinal de advertência pela insatisfação salarial.  No ano passado, houve tentativa de negociação, porém, nada se concretizou.

Segundo eles, desde 2006 não recebem aumento e não são ouvidos pela comissão responsável pela análise do projeto que contempla a categoria. “Há muito tempo que o projeto encontra-se parado na Comissão de Finanças e Tributação. Quando a comissão manifesta a vontade, a Presidente da República aproxima-se da base aliada para desarticular as ações e impossibilitar que o projeto caminhe”, contou um dos participantes, que pediu anonimato. Eles contam que o diálogo com o Executivo está cada dia mais difícil, mesmo sabendo da insatisfação e do ensaio para uma greve geral, que pode ser deflagrada a qualquer momento.

Durante a manifestação, os servidores apresentaram um quadro comparativo do que gera o descontentamento.  O percentual da inflação 41%; reajuste do plano de saúde 49%; cesta básica 60% e o salário mínimo 80%. Outro fator que causa indignação aos servidores do Judiciário Federal é que o Poder Legislativo recebe 200% e o Executivo 60% a mais.

Executivo não se preocupa  

Os manifestantes querem estabelecer um diálogo e evitar a greve. O governo federal reconhece que o Apagão pelo PCS dos servidores do Judiciário Federal, que iniciou ontem (quarta-feira, 4) e prosseguiu nesta quinta-feira, 5, pela aprovação do PCS (Plano de Cargos e Salários), é real e está efetivamente incomodando, atrapalhando o registro de candidaturas para as eleições.

O sindicato da  categoria destaca que o projeto de lei para corrigir a situação está parado há dois anos na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados e, por isso, os servidores estão fazendo a greve de 48 horas na tentativa de abrir um canal de negociação com o governo e o Congresso. Se não forem atendidos, a greve poderá se transformar em uma paralisação por tempo indeterminado e causar problemas para a realização das eleições deste ano, já que os servidores dos cartórios eleitorais também aderiram à manifestação.

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