Os servidores do TRT de Belo Horizonte, realizaram nesta segunda feira, dia 20/07, um arrastão cultural nos prédios do tribunal para mobilizar a categoria. As atividades começaram cedo com café da manhã a partir das 8 horas da manhã e com a animação de uma bandinha de fanfarra que tocou, desde marchinhas de carnaval, até sambas e músicas consagradas da MPB.
Entre as músicas e o café, os servidores se revezaram para fazer falas no microfone que chamavam sempre a união da categoria e o momento decisivo da reta final da greve. Após concluído o arrastão, diretor de base, David Landau, leu o relatório do comando de greve citando que 33 das 48 varas do trabalho da capital aderiram ao apagão, e que isso demonstra que os servidores ainda tem muito fôlego para lutar.
Eduardo Ramos, servidor mineiro, lotado em São Paulo, também em greve fez um relato sobre o movimento em SP. Segundo o servidor “já são 40 dias sem marcar ponto, e a greve deve continuar até a sanção”. Eduardo ainda avaliou que “a demora a presidente Dilma avaliar o projeto é um bom sinal”, pois indica que a pressão da greve está muito grande. Ao finalizar sua fala, Ramos saudou os servidores que participaram da manifestação em frente ao TJ, e com entusiasmo apontou que “A reunião com o ministro Lewandowski foi essencial nesse momento final da greve”.
Célio Izidoro, coordenador do Sitraemg, fez uma fala ressaltando a necessidade de independência e autonomia do sindicato pra organizar a categoria, segundo o coordenador “não existe boa vontade por parte de nenhum dos poderes para valorizar o serviço público. Nem do legislativo, nem do executivo ou tão pouco da cúpula do judiciário”. Célio afirmou que o projeto só avançou tanto, devido à força que os servidores têm demonstrado durante toda a greve. O coordenador ainda falou da falta de condições de trabalho e de concursos públicos nos tribunais, e alertou que essa situação também se repete em outros setores, como na saúde e educação. O coordenador ainda parabenizou os servidores do TRT, que atenderam ao chamado do Sindicato e aderiram em peso ao apagão.
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