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À ameaça do ministro Gilmar Mendes de cortar folha salarial de TREs que não decidiram implantar o rezoneamento

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Conforme informações da Fenajufe, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, encaminhou aos Tribunais Regionais Eleitorais do Rio Grande do Sul e Tocantins ofícios ameaçando cortar os recursos da folha de pagamento dos regionais que não promoveram o rezoneamento que foi determinado para todos os estados, através da Resolução 23.520/2017, do TSE. Tais recursos seriam subtraídos das 56 zonas eleitorais do RS e 11 do TO que deveriam ser extintas, de acordo com a resolução. Outro TRE atingido pela determinação de Mendes, segundo a Fenajufe, foi o da Bahia.

O SITRAEMG se solidariza com os servidores das zonas eleitorais ameaçados de ter seus salários retidos, parabeniza as direções dos TREs do Rio Grande do Sul, Tocantins e Bahia pela atitude de questionar uma determinação arbitrária do Tribunal Superior e pela coragem de enfrentar um ministro que já ultrapassou todos os limites da razoabilidade e da irrazoabilidade para que, ao fim de tudo, sempre prevaleça sua vontade insana e persecutória.

Por tudo isso, este Sindicato repudia veementemente as ameaças do presidente do TSE. E, aproveitando o ensejo, salienta os servidores das Justiças Eleitoral, Federal, do Trabalho e Militar, as demais categorias do funcionalismo público dos três poderes e três esferas federativas, os trabalhadores da inciativa privada e a população em geral, que chegou a hora de darmos um basta ao ministro Gilmar Mendes.

Chegou a hora de dizermos “não” às manobras e pirotecnias desse ministro que se acha dono de todos os poderes, para que as leis e a Justiça, ao fim e ao cabo, sempre satisfaçam seus amigos e se apliquem implacavelmente contrárias aos direitos de seus inimigos.

Chegou a hora de rememorarmos algumas das muitas intervenções do senhor Gilmar Mendes em processos em que, como um passo de mágica, vimos reverter inexplicavelmente – ou injustificadamente – o desfecho das lides.

Lembram-se do processo originário da operação Satiagraha, da Polícia Federal? O delegado Protógenes chefiou a operação policial que denunciou o banqueiro Daniel Dantas. O que vimos no final? Dantas absolvido e Protógenes condenado e sem o cargo público. Daí a alcunha “Gilmar Dantas”.

E, nos últimos dias, vimos ser exaustivamente denunciado pela própria imprensa que vive sendo pautada por Mendes, que este sempre “esperto” ministro concedeu habeas corpus aos empresários do setor de ônibus no Rio de Janeiro Lélis Teixeira e Jacob Barata Filho, sem que o presidente do TSE tenha sido declarado suspeito de tomar tal decisão, posto que é sabido que ele foi padrinho de casamento da filha do Barata Filho, ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

Atuações suspeitas do referido ministro não faltam. E não podemos nos esquecer de sua pretensão de querer intrometer nos assuntos e questões de outros tribunais e nos outros poderes.

Essa é a marca obscura do senhor Gilmar Mendes.

Que precisa ter fim!

DIRETORIA DO SITRAEMG

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