Foi realizado neste sábado, 23, na sede do SITRAEMG, o I Encontro de Assistentes e Assessores de Magistrados do Judiciário Federal em Minas, promovido pelo Sindicato. O evento foi conduzido pela coordenadora de Relações do Trabalho e Saúde do SITRAEMG. Psicóloga, psicanalista especialista em Psicologia Organizacional e em Gestão de Pessoas, a servidora do TRT da 3ª Região Débora Mansur foi também uma das palestrantes, abordando o tema “Direito ao lazer nas relações de trabalho”. Os outros palestrantes foram Cláudia Gonçalves Mancebo, cientista política formada pela Universidade de Brasília (UnB), auditora federal de Controle Externo e, atualmente, secretária de Gestão de Pessoas do Tribunal de Contas da União (TCU), que falou sobre “Políticas para o bem-estar do servidor: a experiência do Tribunal de Contas da União”; o médico Geraldo Azevedo, assessor de Saúde do Sindicato dos Servidores do Estado do Rio Grande do Sul (Sintrajufe-RS), médico do trabalho do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (RS) e mestre em Ergonomia pela Universidade do mesmo estado, que defendeu o tema “Avaliação das condições de trabalho e de saúde dos servidores do Judiciário Federal do Rio Grande do Sul”; e o analista judiciário e subsecretário de Assistência à Saúde Ocupacional do TRT da 3ª Região, Gustavo Henrique Mendes, formado em engenheira mecânica, especializado em Engenharia de Produção e pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, pela UFMG, e pós-graduado em Higiene Ocupacional, pela Faculdade de Ciências Médicas, que explanou sobre “Ergonomia: como me posicionar no meu local de trabalho?”.
Compuseram a mesa, na abertura do Encontro, além de Débora, os também coordenadores do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes de Freitas e Hélio Ferreira Diogo, a presidenta da Associação Nacional dos Analistas, Técnicos e Auxiliares do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União (Anata), Nájila Bastos de Melo, e Paulo Henrique Canabrava Haddad, assessor da Presidência do TRT-3. Estiveram presentes, ainda, os coordenadores do SITRAEMG Hebe-Del Kader Bicalho, José Francisco Rodrigues e Artalide Lopes Cunha.
A importância do Encontro
Em breves palavras de abertura do Encontro, Lúcia Bernardes agradeceu a presença de todos e declarou seu anseio de realizar futuros eventos do gênero com a presença também dos magistrados, para que eles tenham espaço para ouvir o que os seus assessores e assistentes têm a dizer. “Eu sei que eles, assim como vocês, irão sair enriquecidos daqui”, apostou.
Paulo Haddad, representando a presidenta do TRT, desembargadora Deoclécia Amorelli Dias, ressaltou a importância do evento que seria realizado e disse que foi por esse motivo ela o designou para marcar presença no Encontro, por reconhecer que os magistrados precisam, e muito, do trabalho dos assistentes e assessores. “Temos que nos unir”, conclamou.
Nájila Bastos, presidenta da Anata, também avaliou como importante o evento, sobretudo porque, a seu ver, os assistentes e assessores são solitários e esse encontro seria a oportunidade de se aproximarem, se unirem. “Todas as questões podem ser colocadas aqui, como o ambiente de trabalho e outras”, sugeriu.
“(O Encontro) é um marco histórico para os assessores e assistentes de magistrados mineiros. Há um grande desafio. O processo eletrônico exigirá maior agilidade. Que eles (os magistrados) coloquem limites nessas exigências”, opinou o coordenador Hélio Ferreira Diogo.
Concluindo as falas da mesa, a coordenadora Débora Melo Mansur salientou que, mais importante do que as palestras a serem proferidas, seria o “encontro”, na acepção da palavra, dos assistentes e assessores. Em seguida, ela propôs a realização de uma dinâmica de trabalho em que ela faria uma pergunta e os participantes responderiam com a primeira palavra que lhes viesse à cabeça). A pergunta: o que vocês esperam desse encontro? As respostas: soluções, interação, travar conhecimentos, união de forças, melhores condições de trabalho, reflexões sobre o trabalho, envolvimento, participação, identidade, coragem, respeito, consciência política etc.
Plano de ação
Depois das palestras (leia as matérias, em sequência, neste site), para concluir o evento, foram formados grupos de trabalho que, discutindo individualmente e interagindo posteriormente, definiram um plano de ação para os assessores e assistentes de juízes.
Sobre cada palestra, confira os links abaixo:
– A experiência das políticas de bem-estar para os servidores do TCU
– O adoecimento dos servidores com a implantação dos processos eletrônicos
– Direito ao lazer nas relações de trabalho
– Como me posicionar no meu local de trabalho?
