O coordenador geral do Sitraemg Paulo José da Silva reuniu-se na tarde de terça-feira, 14 de junho, com o diretor-geral do TRT3, Carlos Athayde Viegas Valadares.
O tema em pauta foi a paralisação de 24 horas dos servidores do Judiciário Federal em Minas Gerais pela recomposição salarial, na quarta-feira, 15 de junho.
O dirigente do sindicato reiterou ao diretor-geral a solicitação feita ao Tribunal, em ofício, para que sejam assegurados os direitos de greve dos servidores.
O diretor-geral assegurou que o Tribunal respeita o direito dos servidores, desde que sejam seguidas as normas legais. A lei de greve estabelece que sejam mantidos os serviços inadiáveis e urgentes durante as paralisações.
Pressão sobre o governo e o STF
Ao longo da reunião, Paulo José da Silva explicou a Carlos Athayde Viegas Valadares as dificuldades do funcionalismo público federal na luta pela recomposição.
Por isso, a categoria, seguindo o calendário nacional de mobilização da Fenajufe, decidiu cruzar os braços na quarta-feira, 15 de junho.
O objetivo é pressionar o governo federal a abrir negociações com as categorias do funcionalismo.
A mobilização visa, também, pressionar o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux. O objetivo é que ele encaminhe um anteprojeto de lei ao Congresso Nacional visando a recomposição salarial dos servidores do Judiciário Federal.
Segundo o dirigente do Sitraemg, os servidores realizarão mobilizações em frente ao Supremo, em 21 e 22 de junho com essas reivindicações.
Paulo José da Silva relatou que, em reunião virtual com o Sitraemg, em 7 de junho, o diretor-geral do STF, Edmundo Veras, disse que cobraria um posicionamento do governo federal sobre o reajuste anunciado pela imprensa. Veras se comprometeu a comunicar ao sindicato a resposta do Executivo.
Edmundo Veras disse também ao sindicato que o STF está estudando a possibilidade da concessão de uma recomposição salarial para a categoria para 2023. O resultado desse estudo, porém, depois de concluído, passaria ainda por apreciação da comissão administrativa e ministros da Casa.
Por sugestão de Edmundo Veras, o sindicato reuniu-se também com o coordenador do Fórum de Carreiras do CNJ, ministro Luiz Fernando Bandeira de Melo Filho, e pediu empenho do Conselho pela recomposição salarial dos servidores.
“A cúpula do Judiciário não está fazendo nada pela recomposição salarial dos servidores, desabafou Paulo José da Silva ao diretor-geral do TRT3.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg