Nesta quarta-feira, 19/02, foi realizada uma reunião no TRT da rua Mato Grosso, em BH. O encontro alertou os servidores sobre os prejuízos das medidas pretendidas pelo governo através das três PECs do Plano Mais Brasil (PECs 186, 187, e 188, de 2019) e da Reforma Administrativa, que será enviada em breve ao Congresso. Estiveram presentes os coordenadores Carlos Humberto Rodrigues, Célio Izidoro Rosa, Hélio Ferreira Diogo, Nestor Santiago, Elimara Gaia, Adriana Mesquita e Henrique Olegário, e servidores.
No encontro, Nestor Santiago, ressaltou que o encontro é fruto da iniciativa de um grupo de servidores filiados com a proposta de formar uma comissão especial de mobilização da categoria contra as medidas governo. “Não podemos ficar parados como se estivéssemos anestesiados e nada acontecesse. Se não houver resistência e não levantarmos da cadeira para reagir, nós estamos perdidos e vamos perder direitos”, enfatizou.
Ele destacou também que nos dias 3, 4 e 5 de março serão feitas palestras no TRT, TRE e na JF para esclarecer aos servidores a Reforma Administrativa em normas legais. Na ocasião, será reforçado um chamado para a greve geral do dia 18/03.
Já o coordenador Hélio Diogo destacou que: “essa reunião tem data para começar, mas não tem para terminar. É preciso que a categoria esteja unida para um enfrentamento de lutas contra o governo.”
Para Célio Izidoro, no dia da greve, é necessário dialogar com a população e explicar que a mobilização também é pelos direitos deles: “a extinção da JT será o fim dos direitos dos trabalhadores.”
Elimara Gaia falou sobre o trabalho de mobilização que está sendo feito em Divinópolis. “Os servidores do município vão aderir à greve. É importante que os diretores de base incentivem a paralisação no interior”, disse.
O coordenador Carlos Humberto ressaltou que as PECs 186, 187, e 188, de 2019, preveem a redução do salário da categoria. “Paulo Guedes está entregando tudo para o mercado financeiro e que o Plano ‘Mais’ Brasil é, na verdade, Menos Brasil para favorecer o estado mínimo. Vamos rumo à greve. Vamos à luta porque se não nos defendermos ninguém fará isso”.
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