1º de maio: dia de lutar pela manutenção dos direitos

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O dia 1º de maio é marcado por grandes conquistas dos trabalhadores, mas não tem como esquecer das inúmeras perdas nos últimos anos. Falta o que comemorar. Tem saída? Apenas lutando, mais do que nunca, pelos direitos. O SITRAEMG homenageia e parabeniza todos os trabalhadores pela garra e dedicação e deseja que tenham, mesmo diante do cenário atual, esperança por dias melhores. Para dar um passo importante contra a Reforma da Previdência, participe do ato do Dia do Trabalhador, em 01/05, a partir das 07h30, na Praça da Cemig, Cidade Industrial, em Contagem. Outra mobilização, que unirá, pela primeira vez na história do sindicalismo nacional, todas as centrais, será às 10 horas, também no dia 1º de maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

Vamos lutar:

Pela revogação da Emenda Constitucional 95: congela os gastos públicos por 20 anos, diminuindo a verba da Justiça do Trabalho e dificulta o acesso dos trabalhadores a essa justiça;

Pela revogação da MP 870/2019: extinguiu o Ministério do Trabalho, que cuidava da geração de emprego, fiscalização do trabalho escravo, saúde e segurança no trabalho;

Pela revogação da lei 13.467 (Reforma Trabalhista): acabou com os direitos trabalhistas conquistados em 100 anos;

Pela revogação da lei 13.429/2017 (das terceirizações): permite aos órgãos públicos e empresas contratarem empresas diversas para fazerem seus serviços, sem levar em consideração os direitos do trabalhador;

Contra a PLS 116/2017: dispõe sobre a perda do cargo público por insuficiência de desempenho do servidor público estável;

Contra a PEC 6/2019 (Reforma da Previdência):  reduz os valores da aposentadoria dos servidores e trabalhadores, aumenta o tempo para se aposentar, terá a privatização da aposentadoria para os bancos lucrarem ainda mais, e aposentadoria pela idade mínima é calculada pela média de todos os seus salários, inclusive os mais baixos, ou seja, você receberá menos.

Contra a PEC 300/2016: torna constitucionais as inconstitucionais da Reforma Trabalhista, que pode retirar o direto a férias e ao 13º salário, além de fragilizar a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho.

Sem unirmos forças pelos nossos direitos, não teremos o que comemorar neste e nos próximos primeiros de maio. O momento de reagimos é agora.

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