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Milhares de mulheres unidas em manifestação emocionante no centro de BH

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O centro de Belo Horizonte foi das mulheres na tarde/noite desta sexta-feira (8), nas celebrações de mais um Dia Internacional da Mulher. Depois de se concentrarem na Praça da Estação, milhares de mulheres, lideradas por diversos movimentos do segmento, seguiram em passeata rumo à Praça Sete, passando antes pelas ruas Guaicurus e São Paulo, além da avenida Afonso Pena.

Em faixas, cartazes e outros recursos visuais, e ao microfone, do alto do carro de som, os protestos contra todas as injustiças cometidas contra as mulheres, tendo como destaque a cobrança de “justiça” pela morte de Marielle Franco, vereadora da cidade do Rio de Janeiro brutalmente assassinada, em14 de março do ano passado, juntamente com o motorista Ânderson Pedro Gomes.

Em defesa das mulheres, do serviço público e da Justiça do Trabalho

O SITRAEMG também marcou presença no evento, através dos coordenadores Carlos Humberto Rodrigues, Célio Izidoro e Elimara Gaia, além de algumas filiadas, atendendo ao chamado feito pelo Sindicato. Aproveitando a oportunidade, a entidade manifestou, em faixas, sua defesa pela manutenção da Justiça do Trabalho e do serviço público, com as mensagens “Defender a Justiça do Trabalho é garantir os direitos dos trabalhadores” e “Defendemos serviços públicos de qualidade”. E ao microfone, Elimara Gaia deixou o seu recado como mulher e como representante do Sindicato. “Vamos, mulheres, à luta, defender o que conquistamos ao longo dos anos, com batalha de mulheres incríveis. Vamos mostrar força, porque nós podemos. Homens, respeitem as mulheres. Nós temos o nosso espaço. Então, nos respeitem, porque somos mulheres guerreiras, somos empoderadas. Vocês já podem ir se acostumando, viu? O SITRAEMG está aqui defendendo todas essas mulheres. Vamos fazer bonito em nosso movimento. O SITRAEMG está defendendo esse movimento, apoiando as mulheres servidoras… por um serviço público também de qualidade. Porque o serviço público é importante para a população – e contra a terceirização”, disse.

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Mensagens diversas e saudação às prostitutas

Foram muitas as mensagens expressadas ao longo de todo o trajeto, em defesa da luta das mulheres, das prostitutas, dos LGBTs, contra o racismo, violência contra a mulher e a Reforma da Previdência, protestos pelo crime ambiental e trabalhista de Brumadinho, pela exploração indiscriminada e criminosa das mineradoras. Cantando, advertiram: “Marielle vive, Marielle viverá”, para mostrar que a sociedade está de olho e alerta para que não mais aconteçam crimes bárbaros, como o de Marielle, que revelou não só desrespeito ao sexo feminino, mas também abuso de poder. Em cartazes, deixaram claro: “Somos Marielles, Dandaras, Marias”, “Lute como uma mulher”, “Parem de nos matar”. Em faixas: “Mulheres contra Bolsonaro e a Reforma da Previdência. Justiça ara Marielle”, “Chega de violência contra as mulheres! Punição aos assassinos de Marielle”. Novamente cantando: “Somos mulheres da resistência”. Em palavras de ordem: “Mulheres em luta contra a opressão. Abaixo o machismo e a exploração”.

Em plena Guaicurus, rua símbolo da prostituição em Belo Horizonte, as manifestantes pararam para um “ato cultural em saudação às putas”, com várias performances, inclusive cantando a música Geni, do compositor e cantor Chico Buarque. Pouco antes, pararam também em frente ao prédio da Previdência, para protestar contra a reforma previdenciária.

Aproximando-se da avenida Afonso Pena, a coordenação do evento fez um apelo para que essa força de mobilização do movimento feminino se mantenha acesa. “Contra a violência da Reforma da Previdência. Que essa marcha não se apague”, pediu, convocando todas as mulheres para as atividades do Dia Nacional de Mobilização contra a Reforma, programado para 22 de março. “Todas unidas contra a Reforma da Previdência”, conclamou.

Chegando à Praça Sete, os participantes desse ato se encontraram com os integrantes de outra passeata, que chegou ao local logo depois, oriunda da Praça Raul Soares, aumentando ainda mais o entusiasmo expresso em cantos, movimentos e palavras de ordem em exaltação à mulher.

Livro

Pouco antes da saída da passeata da Praça da Estação, houve uma solenidade de lançamento do livro “A voz das putas”. Escrita por prostitutas e idealizada pela Associação de Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), a obra mostra o lado digno e humano dessas mulheres. A obra encontra-se disponível para leitura livre na internet.

Mais fotos

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Os coordenadores do Sindicato Carlos Humberto Rodrigues e Elimara Gaia, a as filiadas Etur Zehuri e Fernanda Flávia e o também coordenador Célio Izidoro
O coordenadora Elimara Gaia sobre o carro de som
Elimara mostra recados deixados contra a Reforma da Previdência em prédio da Previdência na rua Guaicurus
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As filiadas Adriana Araújo e Etur Zehuri (nos extremos), com os coordenadores Elimara Gaia e Carlos Humberto Rodrigues

 

Carlos Humberto, Elimara Gaia, Célio Izidoro e outra filiada do Sindicato

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