Aconteceu nesta segunda-feira, as 13h, no prédio da segunda instância do TRT-3, a solenidade de premiação do programa “Boas Práticas”. O programa incentiva a busca de soluções inovadoras que contribuam para a eficiência e celeridade das atividades do tribunal, estimulando a proatividade e criatividade dos seus servidores e magistrados.
Este ano, foram encaminhadas 22 propostas com ideias administrativas e processuais, algumas delas já colocadas em prática nos locais de trabalho, que visam aumentar a produtividade e eficacia das varas, de forma que melhore também o ambiente de trabalho para o corpo da Justiça do Trabalho. Entre os projetos encaminhados 10 foram selecionados como semi-finalistas, por votação interna, através da intranet do TRT. Os semi-finalistas foram submetidos à avaliação da corregedoria que selecionou 5 “Boas Práticas” para serem premiadas. Desde o inicio do projeto, 15 práticas já foram reconhecidas e implementadas pela administração.
A mesa da solenidade foi composta pelo presidente do TRT-3 desembargador Júlio Bernardo do Carmo, o corregedor desembargador Fernando Antônio Viegas, e o presidente da Amatra-3, juiz Glauco Rodrigues. O coordenador do SITRAEMG Célio Izidoro participou da solenidade representando o Sindicato, que é um dos colaboradores da iniciativa. Além do Sitraemg, a Amatra-3, o Sicoob Coopjus, e a editora LTR, contribuíram com premiações para as “boas práticas” condecoradas.
Segundo corregedor Fernando Viegas, as boas práticas surgem no dia-a-dia de trabalho e é dever do Tribunal reconhecer aquelas que podem servir de exemplo para melhorar a eficiência de todo o Tribunal. E destacou a importância de ideias inovadoras e criativas que podem contribuir nesse sentido, “em ano de cortes orçamentários, com recursos escassos a criatividade é ainda mais importante”, completou.
O coordenador Célio Izidoro parabenizou a iniciativa da administração, e os servidores que se empenham para melhorar o ambiente de trabalho, dando celeridade processual e otimizando o trabalho cotidiano. “Em nome dos coordenadores do SITRAEMG e na condição de servidor da casa e dirigente sindical em licença classista, é com orgulho que parabenizo aos servidores pelo empenho de, cada vez mais, amenizar o impacto do volume de trabalho na vida profissional dos servidores e facilitar a celeridade processual do TRT. Esta iniciativa com certeza é bem vista pelo jurisdicionado”. E afirmou que que o programa também deve servir como uma arma política contra os ataques sofridos pelo TRT, “o sindicato no seu papel político sindical não pode deixar de dar destaque as iniciativas como esta, pois ela subsidiará a luta que travaremos contra os ataques ao TRT”. Célio também destacou, que apesar da importância das Boas Práticas, elas não substituem o investimento direto de recursos no tribunal, necessário para que se abra mais concurso público e garante orçamento digno para a manutenção do Tribunal. “Por isso, fazemos um chamado a administração do Tribunal, a Amatra-3, a Asster e demais entidade da Justiça do trabalho, para que, juntos possamos travar luta por uma justiça valorizada”, concluiu.