Conciliar as competências dos servidores e as da organização. A partir de um novo modelo de desenvolvimento de pessoas, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) implanta uma forma de gestão por competências que respeita as particularidades de cada pessoa e alinha suas habilidades com as necessidades do Tribunal.
A inovação foi tema de uma conferência realizada no último dia 23, no auditório externo do STJ. O novo modelo busca estabelecer vínculos mais estreitos entre o desempenho humano e os resultados da instituição. O palestrante é o professor da Universidade de São Paulo (USP) Joel Souza Dutra.
Na aberturada Conferência, o presidente do STJ e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, explicou que a medida é conseqüência da valorização do ser humano na instituição. Ele destacou que à tecnologia já é dada especial atenção, o que tem auxiliado no atendimento da crescente demanda dos serviços do Tribunal. Ocorre que, de outro lado, o STJ investe, em larga escala, na gestão de pessoas. “O homem é o foco; a tecnologia, mero instrumento da prestação jurisdicional”, afirmou.
O conceito de gestão por competências que o STJ adota foca não apenas aquilo que o servidor domina ou o que ele faz. O mais importante é o impacto de sua atuação, ou seja, é aquilo que efetivamente o indivíduo oferece, com base em seus conhecimentos, habilidades e atitudes, que agrega valor à instituição. De acordo com a filosofia aplicada no STJ, o servidor agrega valor à instituição quando reconhece as demandas do contexto de trabalho e oferece uma contribuição efetiva.
Estiveram também presentes à abertura do evento, o ministro Humberto Gomes de Barros, o diretor-geral da Secretaria do STJ, Miguel augusto Fonseca de Campos, e o secretário-geral do CJF, Alcides Diniz. A conferência é uma promoção da Secretaria de Gestão de Pessoas.
Fonte: STJ
