Os líderes partidários decidiram adiar para agosto a votação da reforma tributária (PECs 233/08, 31/07 e 45/07). A informação é dos líderes do DEM e PT, deputados Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) e Maurício Rands (PE), respectivamente. A decisão foi tomada durante reunião de líderes encerrada há pouco.
O líder do DEM explicou que seu partido considera que ainda há “maturidade” na discussão do tema, o que, em sua opinião, inviabiliza a votação da reforma antes do recesso. O líder do PT explicou que o adiamento foi consensual e lembrou que a própria comissão especial pediu mais prazo para concluir seus trabalhos.
Votações
Em relação às votações desta semana, cuja pauta inclui cinco MPs com prazo de tramitação vencido e o último destaque ao Projeto de Lei Complementar 306/08, que aumenta os gastos mínimos com saúde e cria a Contribuição Social para a Saúde (CSS), Antonio Carlos Magalhães Neto anunciou que a oposição manterá a obstrução.
Ele explicou que os partidos de oposição não aceitam acordo em torno da CSS e querem a rejeição da nova contribuição proposta pelo governo. Apesar da decisão da oposição, haverá uma nova reunião de líderes amanhã, na residência oficial para negociar o que poderá ser votado antes do recesso e uma pauta para o segundo semestre.