Segunda fase da crise: maiores impactos no Brasil

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De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a “segunda fase” da crise financeira internacional vai ter impactos maiores na economia brasileira. O principal impacto, segundo ele, decorre do “secamento das linhas de crédito para o comércio exterior”. Além disso, “está ocorrendo um aumento da restrição de liquidez para firmas brasileiras”, afirma Mantega.

Na opinião do ministro, embora a crise ainda não esteja superada, a fase mais aguda deve ser contornada com as ações adotadas pelos governos norte-americano e europeus. Nesse primeiro momento, segundo ele, “não houve nenhuma conturbação para a economia brasileira, uma vez que o ano de 2007 fechou crescendo 5,4% e 2008 também começou em aceleração”.

Crescimento para 2009
Em função da escassez de liquidez e de crédito no mercado internacional, o ministro afirma que o País terá de alterar as expectativas de crescimento para 2009. “Para 2008, podemos manter as mesmas projeções, já que a economia cresceu bastante no primeiro semestre. Devemos fechar o ano com crescimento em torno de 5%”, sustentou. Já para 2009, será mais difícil atingir o objetivo de crescer 5%, admitiu, e a meta terá de ser revista para algo entre 4% e 4,5%.

Guido Mantega participa de comissão geral no plenário da Câmara para discutir os efeitos da crise sobre a economia brasileira.

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