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Defasagem salarial leva servidores a contrair empréstimos bancários para custear suas despesas, aponta pesquisa feita pelo SITRAEMG

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Com o intuito de levar a categoria a refletir sobre a importância do engajamento de todos na luta pela aprovação da reposição salarial, o SITRAEMG realizou uma enquete junto aos servidores, nos prédios dos tribunais em Belo Horizonte, com indagações a respeito da atual situação econômica de cada um e da real disposição em participar das atividades de mobilização a serem definidas a partir do resultado da reunião da Fenajufe com o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, marcada para esta quarta-feira, 8 de outubro.

Foram formuladas as seguintes perguntas: 1) Você está utilizando empréstimo bancário? 2) O seu salário paga todas as despesas? 3) Você está disposto a participar somente das paralisações? 4) Dependendo da reunião com o STF, você está disposto(a) a participar da greve por tempo indeterminado?

Foram preenchidos, ao todo, 984 questionários. E o resultado da pesquisa apresenta um dado preocupante. Mais de 1/3 dos entrevistados (39,32%) informaram que estão sendo obrigados a recorrer a empréstimos bancários para custear suas despesas, enquanto outros 45,42% disseram que o salário é o suficiente para cobri-las. Diante desse alto grau de endividamento a que chegaram para conseguir sustentar a si mesmos e seus respectivos grupos familiares, mais da metade dos servidores consultados (57,62%) sinalizaram que estão dispostos, sim, a continuar participando das atividades pela reposição salarial (houve a greve inicialmente, de 8 a 17 de setembro, e, posteriormente, apagões de 24 horas nos dias 24/09 e 1º/10). Nada menos que 44,81% se manifestaram propensos a aderirem à greve caso a reunião com Lewandowski seja desfavorável à aprovação da reposição salarial.

O coordenador do SITRAEMG Célio Izidoro Rosa salienta que o percentual de endividamento dos servidores em todo o País pode ser ainda maior do que o apontado pela pesquisa feita em Belo Horizonte e só tende a crescer. A defasagem salarial, lembra, já se aproxima dos nove anos. Acrescente-se a essa perda remuneratória a inflação que visita os lares dos brasileiros em ritmo galopante e cada vez mais voraz. “Mesmo depois da reunião com Lewandowski, a mobilização deve continuar, pois a nossa reposição salarial só estará garantida depois que a verba para sua implementação estiver assegurada na LOA (Lei Orçamentária Anual)”, defende o sindicalista.

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