Na última quarta-feira, 21, Dia Nacional do Apagão dos servidores do Judiciário Federal e paralisação de 24 horas em Minas, os servidores da Justiça do Trabalho de Alfenas realizaram manifestação em frente ao foro e 2ª VT local. Todos trajaram roupas pretas, em protesto contra o arrocho salarial imposto à categoria.
Na mesma data, também realizaram reunião de manifestação os servidores das varas e foro do TRT de Uberaba. Segundo relato da coordenadora regional do SITRAEMG, Líliam Lyrio, os servidores uberabenses da Justiça do Trabalho demonstraram preocupação quanto:
-à urgente luta pela aprovação do PL 6.613/09;
-a PEC 59/2013 (estatuto único aos servidores do Judiciário);
-o PLP 549/09 (congelamento salarial por 10 anos); -a criação de uma carreira única para os servidores ocupantes dos tribunais superiores;
– a ausência de data-base;
– a suspensão indefinida do julgamento da ação que trata da revisão salarial geral obrigatória (art. 37, X, da CF) e data-base dos servidores;
– e, especialmente no TRT3, o aumento da jornada laboral sem aumento da remuneração;
– a retirada de cargos e gratificações previstas na Resoluções internas;
– a contagem equivocada do número de processos;
– o aumento do trabalho;
– os prejuízos à saúde decorrentes do PJe;
– e a terceirização, que enfraquece a união e a luta dos servidores.
“Ainda, os servidores encontram-se cientes de que o retorno das negociações em torno do PL 6.613/09 pode traduzir-se em artimanha governamental visando a acalmar os ânimos dos servidores, a fim de ser prejudicado o movimento paredista (como já ocorreu várias vezes). Os servidores manifestaram total interesse em receberem os quinquênios, nos moldes do aprovado à magistratura pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, colocando-se em alerta para futura paralisação ou greve, em conformidade com as decisões das assembleias sindicais, relata a coordenador regional do Sindicato.
