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Juiz adia julgamento e determina prisão dos réus da Chacina de Felisburgo

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Foi adiado pela terceira vez neste ano, o julgamento da Chacina de Felisburgo. O júri chegou a ser iniciado, porém o advogado de Adriano Chafik – acusado de ser o mandante do crime – não compareceu e entrou com um recurso alegando problemas de saúde. O juiz Glauco Soares acatou o pedido e adiou a audiência para 10 de outubro de 2013, às 8h30. O magistrado também determinou a prisão dos réus.

O julgamento da Chacina de Felisburgo começou às 10h28, com quase duas horas de atrasos. Logo no início da sessão, o advogado de Adriano Chafik pediu novamente o adiamento do processo, alegando problemas médicos. Por causa do pedido, o promotor de Justiça Christiano Leonardo Gonzaga Gomes, pedido a prisão preventiva dos réus, alegando que os adiamentos são manobras processuais.

As duas medidas foram atendidas pelo juiz. Sobre o adiamento, o magistrado informou que a defesa ficaria prejudicada sem a presença do advogado. Já em relação a prisão preventiva dos réus, o magistrado afirmou que diante das tentativas de postegar o júri, o pedido é cabível.

Dos quatro réus, apenas três estão no julgamento: Adriano Chafik, Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza. Eles foram encaminhados para um Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) da Grande BH. Washington Agostinho da Silva, não compareceu ao Fórum Lafayette e é considerado foragido. Os motivos não foram informados pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Todas as testemunhas foram ouvidas por carta precatória.

Os réus respondem por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e incêndio, podendo pegar, cada um, até 30 anos de prisão. Um quinto réu, Admilson Rodrigues Lima, morreu no decorrer do processo.

De acordo com a denúncia do Ministério Publico em Minas, Adriano Chafik teria ordenado o ataque à fazenda, após ter perdido uma ação de reintegração de posse, ganha pelo Movimento Sem Terra (MST), que ocupava o local. Após a decisão da Justiça, ele teria reunido um grupo que passou a ameaçar os assentados. Conforme o MP, no dia 20 de novembro, Chafik comandou um ataque à fazenda. Cinco pessoas foram mortas e outras 12 ficaram feridas. Além da escola do acampamento, 27 casas foram incendiadas. O terreno, do qual Adriano alegava ser dono, era propriedade pública.

FONTE: Jornal Estado de Minas

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