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8º Congrejufe: leia aqui, a saudação da coordenadora geral do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes aos participantes

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Leia a seguir, a saudação da coordenadora-geral do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes de Freitas, aos congressistas, na abertura do 8º Congrejufe – Congresso da Fenajufe -, realizado entre os dias 26 e 30 de abril, no Hotel Tauá, em Caeté-MG.

Em nome da diretoria e de todos os filiados do SITRAEMG, agradeço e cumprimento a todos pela presença em nossa Minas Gerais. Nós nos sentimos gratificados pela presença dos senhores e das senhoras nesta abertura oficial do 8º CONGREJUFE

A simples presença de todos já pode ser entendida como sinal positivo de que querem participar desta construção coletiva de uma JUSTIÇA e de um mundo melhores.      .

Sabemos que, se estamos aqui, temos os nossos motivos: para lutar pelos nossos ideais; para lutar pela categoria, visando conquistar novos direitos e conservar os que já temos; por imposição partidária; por mera curiosidade; por motivos turísticos; e ainda temos aqueles que só vieram porque haverá eleição da futura diretoria da Fenajufe.

Todos esses motivos, ao final deste congresso, têm que nos levar a um grande ganho, e este ganho só virá se participarmos das discussões das teses apresentadas e das palestras, e, principalmente, se procurarmos nos relacionar com todos os participantes. O resultado disso terá que ser a UNIÃO, cada vez maior, de toda a categoria, que assim se tornará mais forte e coesa.

A pessoa humana tem uma característica que não encontramos nas máquinas: a capacidade de se emocionar, de se envolver, de sentir, de chorar, de se rejubilar com a alegria do amigo, sentindo suas manifestações e a do outro. A premissa cartesiana “penso, logo existo” está, aos poucos, sendo substituída pela premissa “sinto, logo existo”.

Sinto as desuniões que existem entre os nossos colegas, companheiros, mesmo tendo o único objetivo que é mobilizarem a nossa categoria. Sinto o egoísmo gritante, sendo ainda traduzido no amor ao poder, e não no amor ao ideal por melhores condições de trabalho – principalmente, da saúde – e melhorias salariais da categoria.

Sinto, também, a vontade de muitos colegas de buscarem a união e de lutarem pela categoria.

Não é segredo para ninguém que o servidor público, principalmente do Judiciário Federal, está com baixa autoestima. Os servidores do Judiciário têm sido alvo permanente de bombardeios do governo federal, que vai tentando aniquilar nossa vontade de servirmos bem à população. Não encontramos apoio nem nos nossos chefes dos Tribunais Superiores, que, aliás, têm se curvado sempre aos mandos do Poder Executivo.

É preciso que recuperemos o espírito da solidariedade e da fraternidade, colocando-nos não somente a serviço de nossos interesses particulares, mas a serviço do próximo. Próximo que não deve ser entendido como concorrente, como oposição, mas como alguém que merece o nosso amor e o nosso respeito.

A nossa meta, colegas, é buscarmos sempre o BEM, para alcançarmos a felicidade, sermos felizes. E sermos felizes é estarmos em paz com nós mesmos, é termos um projeto de vida, um ideal a atingirmos. A mais eficiente terapia para sermos felizes é procurarmos agir dentro da verdade, da transparência do nosso coração, e confiarmos em Deus, pois Nele, e só Nele, teremos a serenidade, a paz e a felicidade. É preciso que façamos o BEM, simplesmente pela alegria DE SERVIRMOS, PORQUE É BOM SERMOS BONS.

Este congresso também terá eleição da nova diretoria. Então, quero lembrar a todos os candidatos que, pertencer à diretoria de uma Entidade, principalmente de uma Federação, não é uma questão de STATUS, mas de dedicação e renúncia à nossa família e à nossa vida social. Quem não estiver disposto ou disposta a isso, não se candidate, pois só fará mal para a categoria. Lembre-se que este não é UM CARGO – nem remuneração tem, é UM ENCARGO. Para ter este encargo, você tem que estar disposto ou disposta a mobilizar e conscientizar a categoria da sua importância e do compromisso com a efetiva construção de uma categoria mais unida, mais consciente da sua importância para que tenhamos uma sociedade justa.

Por fim, quero que todos conheçam a nossa terra e a alegria da sua presença. E vai aqui a resposta para a pergunta que todas as pessoas – não só os mineiros – fazem, que é “o que significa o “UAI” que todos os mineiros tanto falam?”. UAI, UAI, é UAI! Mas temos também a tradução para a palavra. Conforme pesquisado pela nossa colega Eliane, da Justiça Federal, “UAI” era a senha usada pelos inconfidentes mineiros para terem acesso às suas reuniões secretas, e traduz a sigla para a expressão “UNIÃO, AMOR E INDEPENDÊNCIA”.

Quero agradecer o trabalho dos funcionários da Fenajufe e do SITRAEMG, pela dedicação de todos para realização deste Congresso. Quero, também, dizer aos participantes que, se algo não estiver de acordo com o que esperavam, saibam que tudo foi feito com muito esforço e dedicação. Peço, portanto, que saibam compreender as falhas, para que as transformemos em experiências para o próximo encontro.

Aos colegas, saibam que temos muitas lutas pela frente, mas também motivos para comemorarmos, pois nossa dignidade, nossa força e nossa determinação para revertermos as situações adversas permanecem vivas em todos nós.

Vamos participar ativamente do CONGRESSO. Que a PAZ e a JUSTIÇA estejam sempre juntas, UAI!

Lúcia Maria Bernardes de Freitas – coordenadora-geral do SITRAEMG

 

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