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II Encontro Regional dos Agentes de Segurança do Sudeste: relato de experiências e as considerações finais

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Com a participação de representantes das entidades presentes no evento, o II Encontro Regional Sudeste dos Agentes de Segurança do Judiciário Federal, realizado no SITRAEMG durante dois dias, encerrou-se com o debate sobre “Organização e participação dos agentes de segurança no movimento sindical – experiência das entidades”. A coordenadora geral do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes de Freitas chamou para compor a mesa o diretor do Sindiquinze Maurício Pereira dos Santos; o agente de segurança do Rio de Janeiro Luiz Henrique, do Sisejufe; o agente de segurança da Justiça Federal em Uberlândia e coordenador executivo do SITRAEMG, Carlos Humberto Rodrigues; e os também agentes de segurança Ailton Antônio (TRT/MG) e João Elias (TRE/MG). E, para encerrar o evento, o presidente da Agepoljus, Edmilton Gomes.

A seguir, as considerações gerais de cada um:

Carlos Henrique (Sisejufe) – O estado do Rio está bem avançado em relação aos agentes de segurança, caminhando de forma evolutiva quanto ao porte de arma, armamento etc. Infelizmente, só o TRF destoa.

 

Maurício Pereira dos Santos (Sindiquinze) – Maior problema no TRT da 15ª Região é a terceirização. O Sindiquinze tentou obstar na Justiça, mas não obteve êxito.  Tenta nova medida no Ministério Público. O consolo, por enquanto, é que o atual presidente está terminando seu mandato e seu sucessor já garantiu ao sindicato que vai manter o cargo para os colegas que estiverem para se aposentar.

Ailton Antônio (TRT/MG) – Agradeceu pelo encontro, que achou bastante proveitoso. Eventos como esse deveriam ocorrer com mais freqüência. Na sua avaliação, as perspectivas profissionais para os agentes melhoraram muito. Tem observado um avanço visível nesse aspecto no TRT mineiro e a expectativa de crescimento da preocupação com a segurança no tribunal. Sugere mais encontros do segmento para troca de experiências visando buscar a uniformização dos trabalhos dos agentes em todo o país.

 

João Elias (TRE/MG) – Lamentou a decisão da administração de extinguir a função e pediu a ajuda ainda mais incisiva do Sindicato nessa luta que visa reverter essa situação. Para ele, infelizmente, o quadro é pouco dinâmico e muitos já estão próximos da aposentadoria. Mas é importante lutar, plantar a semente, trabalhar para que sejam abertos mais concursos públicos, para vinda de novos agentes.

 

Carlos Humberto (JF, coordenador do SITRAEMG) – Na sua opinião, a padronização dos agentes de segurança no Judiciário Federal é muito difícil. Primeiro, porque são quatro tribunais. Depois, porque na Justiça Federal, por exemplo, a área de segurança é desprestigiada. São poucos agentes e muitos estão desviados de função.  E a situação pior é no interior. Para se ter uma idéia, o prédio da subseção da JF de Uberlândia, de 6.000m2 de área de construção, tem apenas um agente de segurança. “Ninguém faz segurança com uma pessoa apenas”, diz. Além disso, há má vontade da administração, que não prestigia a segurança, que, a seu ver, melhorou um pouco, ainda apresenta uma série de problemas. “A questão é séria, mas os encontros são importantes, para debatermos essa organização como um todo no poder Judiciário”, concluiu.

Edmilton Gomes (Presidente da Agepoljus) – Agradeceu a todos os colegas que vieram como palestrantes ou para participar, e também o SITRAEMG e a Fenajufe, pela parceria. Admitiu que os coronéis têm dado grande contribuição para o trabalho da segurança, mas há outros que têm trabalhado contra – têm atrapalhado, na verdade, como é o caso do coronel do STF em Brasília. Por fim, comemorou o fato de ter aumentado o número de agentes de segurança na direção da Fenajufe e destacou o suporte que a associação e os seguranças têm recebido da federação. 

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