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Em setorial no TRT, servidores deliberam por trabalho de convencimento com os colegas

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Dentro da programação definida em assembleia no TRE no último dia 8 de agosto, os servidores do Judiciário Federal em Minas reuniram-se em três assembleias setoriais – TRE, TRT e Justiça Federal – para discutir a situação da luta pela aprovação do PL 6613/2009 (PCS) e as próximas atividades a serem realizadas.

A coordenadora Débora Melo Mansur (à direita, em pé) incentivou os servidores a não temerem participar dos atos públicos e assembleias (Foto: Janaina Rochido)

No TRT, a reunião aconteceu no 15º andar do prédio da rua Mato Grosso, em Belo Horizonte, e contou com a participação dos coordenadores do SITRAEMG Débora Melo Mansur, Hélio Ferreira Diogo e José Francisco Rodrigues, que abriram os trabalhos alertando os servidores para a aproximação de 31 de agosto, quando se encerra o prazo para o envio da Lei Orçamentária Anual – LOA 2013 ao Congresso, o que significa, caso o PCS não esteja previsto, o fim da esperança de ter o reajuste ano que vem.

O coordenador Hélio Diogo fez duras críticas à postura intransigente da presidente Dilma Rousseff e lembrou que o governo está empenhado em desqualificar os servidores, seja escancarando os salários para fazer parecer que os servidores são “marajás”, seja empurrando a terceirização dos serviços, haja vista o Decreto 7.777/2012 (veja aqui). “É preciso um esforço de todos os tribunais para pressionar o governo e o presidente do STF. Todos são responsáveis pela construção de um movimento de sucesso”, acrescentou Hélio.

O coordenador José Francisco foi duro ao chamar a atenção dos servidores para o risco do congelamento salarial e para o fato do governo se aproveitar quando os movimentos de trabalhadores estão fragilizados: “esse governo já esteve do lado de cá [dos trabalhadores], então ele sabe como acabar com uma greve, conhece nossos pontos fracos”, criticou.

Sem medo de participar

Segundo relatos dos presentes, a categoria no TRT está preocupada com o impasse entre servidores e governo, mas está temerosa de participar das mobilizações e sofrer as represálias do tribunal. Quanto a isso, Débora Mansur tranquilizou os trabalhadores citando a Portaria Conjunta n.º 3, de 21/12/2010 que, no Parágrafo 3º de seu Artigo 2º, estabelece que a participação dos servidores nos atos públicos não acarreta falta, desde que eles retornem ao local de trabalho sem prejuízo de suas atividades.

Os participantes deliberaram pelo compromisso em comparecer ao Ato Público de amanhã, 14 de agosto, em frente à Justiça Federal (veja aqui) e formar grupos para percorrer os locais de trabalho na Justiça Trabalhista a partir da próxima segunda-feira para fazer um trabalho de convencimento com os colegas. Além disso, foram distribuídos cartazes para serem colados nas Varas com palavras de ordem pela luta da categoria. “Converse com seu colega e cobre sua participação na mobilização. É possível vencer, mas tem que ser muita gente”, sugeriu José Francisco.

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