IX Congresso: em análise de conjuntura, palestrante acredita que o neoliberalismo está no fim

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Como primeira atividade do primeiro dia do IX Congresso Ordinário do SITRAEMG, estava programada a palestra “Análise de Conuntura”, com o professor e servidor aposentado do TRT-4º Região (RS) José Vieira Loguércio. Lúcia Maria Bernardes de Freitas, componente da mesa que recebeu o palestrante, destacou o fato de Loguércio ser membro da categoria e, ainda, aposentado: “isso demonstra como nossos [da categoria] aposentados são atuantes”, elogiou a sindicalista.

O palestrante josé Loguércio (à esquerda) apresenta dados em sua palestra. Na mesa, as coordenadoras-gerais do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes e Adriana Valentino, além do assessor parlamentar Alexandre Marques (Foto: Janaina Rochido)

Conhecido da categoria por suas opiniões sobre a atual situação política e econômica mundial em eventos onde a conjuntura é tema, o professor começou sua exposição fazendo um panorama sobre a crise que assola a Europa atualmente e suas bases. O palestrante acredita que “o neoliberalismo está com os dias contados”, mas que o capitalismo, apesar disso, vai sobreviver.

José Loguércio apontou como grande questão do século XXI a soberania ou submissão das nações. “A nação é a principal construção política da história capitalista”, explicou. No entanto, ele criticou o fato de, “na América Latina, o estado normalmente está a serviço de dois senhores: as forças pró e anti neoliberais”.

Corrupção no Judiciário e fortalecimento dos sindicatos

O palestrante ainda teceu críticas à corrupção e aos escândalos políticos e trouxe o debate para a esfera do Judiciário Federal ao criticar a Justiça que trabalha contra o povo e o país. “Perto de alguns membros do Judiciário, o Cachoeira parece uma cascatinha”, disse José Loguércio, fazendo uma referência à Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI que investiga os negócios do contraventor Carlinhos Cachoeira e seu envolvimento com políticos.

Ao final de sua palestra, Loguércio alertou para a importância da organização da classe trabalhadora, por meio do fortalecimento dos sindicatos: “devemos zelar e fortalecer as organizações sindicais, pois elas são importantes instâncias de luta contra a corrupção e o neoliberalismo”, acrescentando que, sem os sindicatos, “o trabalhador está sozinho”.

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