No reinício dos trabalhos legislativos, os parlamentares irão se deparar, além das matérias polêmicas, que geram muita disputa, com a escolha de novos líderes de bancada e das presidências das 20 comissões permanentes.
Os novos presidentes dos colegiados temáticos serão escolhidos e votados depois do Carnaval – que começa no dia 18 e vai até 21 de fevereiro.
A entrada do PSD no cenário vai alterar a composição das comissões na Câmara. O DEM e o PR devem ser os mais prejudicados, já que a maioria dos deputados que foram para o PSD são oriundos das duas legendas.
As presidências das comissões são divididas proporcionalmente ao tamanho das bancadas. Quem tem mais, comanda mais comissões e tem preferência na ordem de escolha. Na posição de quinta maior bancada, o PSD com 47 deputados poderá assumir o comando de duas comissões; enquanto o DEM e PR passam de duas para uma comissão cada um.
O PT, maior partido da Casa, continuará com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por onde passam todos os projetos. A bancada já se decidiu pelo deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) em substituição ao atual presidente, deputado João Paulo Cunha (PT-SP).
Além da CCJ, as comissões de Agricultura, Minas e Energia, Finanças e Tributação e Ciência e Tecnologia também são bastante cobiçadas.
Na escolha pelos novos líderes, o PT está dividido entre dois nomes. A falta de acordo levou ao adiamento da escolha do substituto do líder Paulo Teixeira (PT-SP). Os deputados José Guimarães (CE) e Jilmar Tatto (SP) querem a posição. No Senado, Walter Pinheiro (BA) substituiu Humberto Costa (PE).
FONTE: Agência DIAP