Diretores avaliam atos públicos de BH e Juiz de Fora

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Os atos públicos organizados pelo SITRAEMG na última quarta-feira (23 de setembro), em mais um Dia Nacional de Lutas da categoria, reuniram cerca de 100 pessoas, em Belo Horizonte, e 20 em Juiz de fora. Por se trataram das primeiras manifestações de rua na luta pela revisão salarial, membros da diretoria colegiada do Sindicato avaliam como positiva a resposta da categoria à convocação feita pela entidade.

“Minas Gerais mostrou, mais uma vez, que a categoria do Poder Judiciário da União participa ativamente da luta quando é convocada”, analisa o diretor Fernando Neves. “A categoria entendeu que existe uma manobra dos DGs e de parte da direção da Fenajufe”, aposta Luiz Fernando Gomes.

Para Célio Izidoro, o ato público realizado em Belo Horizonte “resgatou a presença de servidores que sempre estiveram na linha de vanguarda das lutas da categoria”. Já o presidente Alexandre Brandi avisa que esses foram apenas os primeiros de uma série de atos que serão organizados daqui para frente. “Cabe ao sindicato mobilizar a categoria, pois são graves os ataques que nós servidores estamos sofrendo por parte das oligarquias, que tentam dominar o nosso povo e têm o apoio do governo Lula”, pontua.

Na opinião da diretora Gilda Falconi, o ato realizado em Belo Horizonte foi marcado pela indignação dos servidores que lá compareceram contra a proposta do anteprojeto de lei apresentado pelos diretores gerais em desacordo com o que foi aprovado pela categoria, na XV Plenária Nacional da Fenajufe.

Com relação ao ato de Juiz de Fora, o diretor Mário Alves, um dos organizadores, classifica como “boa” a presença dos servidores, sobretudo, por se levar em consideração que houve muito pouco tempo para convocar os colegas da cidade e região. Alexandre Magnus, diretor parceiro de Mário na organização da manifestação naquela cidade, acredita que a participação pequena porque as mobilizações estão apenas no início. Mas ele adverte os servidores de todo o estado que, se não houver mobilização, “além de não conseguirmos aumento salarial, teremos nossa jornada de trabalho majorada”.

Aguarde avaliações de outros diretores.

A seguir, as avaliações, na íntegra, dos diretores acima destacados:

Ato realizado em Belo Horizonte

Célio Izidoro:

“Resgatou a presença de servidores que sempre estiveram na linha de vanguarda das lutas da categoria. E a presença dessas pessoas é importante para atrair os demais colegas para a mobilização, em um momento em que o Governo e a cúpula do Judiciário federal se voltam contra os servidores para impedir avanços nas articulações em busca de melhorias salariais e do tão sonhado Plano de Carreira. Significou, também, o pontapé inicial nas mobilizações públicas dos servidores pela revisão salarial”.

Luiz Fernando

“Foi positiva, porque a categoria entendeu que existe uma manobra dos DGs e de parte da direção da Fenajufe. Mostrou, também, que não quer concentrar os ganhos em cima do vencimento básico, em vez das gratificações”.

Gilda Falconi

“O ato público realizado em Belo Horizonte, em frente ao prédio do TRT da rua Mato Grosso, foi marcado pela indignação dos que lá compareceram contra o plano (proposta do anteprojeto de lei) apresentado pelos diretores gerais em desacordo com o que foi aprovado pela categoria. Ficou claro também que, se essa proposta for encaminhada como está, será necessária muita luta no Congresso Nacional para tentar reverter essa situação.”

Fernando Neves

“Minas Gerais mostrou, mais uma vez, que a categoria do poder judiciário da União participa ativamente da luta quando é convocada. Neste momento crucial, no qual corremos o risco de ficar sem uma política de reajuste salarial por muito tempo, começa a conscientização coletiva da importância da participação na campanha. Parabéns a todos, aos que vieram, e aos que virão.”

Alexandre Brandi

Esse ato foi extremamente favorável, e é o primeiro de uma serie. Cabe ao Sindicato mobilizar a categoria, pois são graves os ataques que nós, servidores, estamos sofrendo por parte das oligarquias que tentam dominar o nosso povo e têm o apoio do governo Lula.”

Ato realizado em Juiz de Fora

Alexandre Magnus

“Foi uma participação pequena porque estamos apenas no início das mobilizações. Porém, foi significativa, pois reuniu representantes dos quatro tribunais, incluindo aposentados. Foi deixado bem claro que, se não houver mobilização, além de não conseguirmos aumento salarial teremos nossa jornada de trabalho majorada. Por isso, convido todos a participarem dos atos e manifestações da categoria, para que não prevaleça a vontade única da cúpula do Poder Judiciário.”

Mário Alves

“Foi boa, principalmente, se levarmos em consideração que tivemos muito pouco tempo para organizar o ato público.”

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