Teve início na quarta-feira, dia 14, a greve dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a greve foi “um último recurso” dos trabalhadores após a proposta da ECT ser considerada insuficiente em relação às reivindicações sindicais. A proposta salarial apresentada pelo governo federal inclui reajuste de 6,87% para repor a inflação, um ganho real de R$ 50 reais e abono salarial de R$ 800. A categoria nacional informou que reivindica aumento salarial de R$ 400, reposição da inflação de 7,16%, pagamento de perdas salariais referentes aos anos 1994 e 2002, totalizando 24,76%, entre outros pedidos.
Segundo divulgou o presidente da ECT, Wagner Pinheiro de Oliveira, a paralisação já afeta os serviços de entrega de correspondência em todo o país. Ainda de acordo com ele, as entregas devem continuar, mas com atrasos. Os serviços de Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta estão suspensos por tempo indeterminado. A paralisação contava, até as 12 horas do dia 14 de setembro, com a adesão de 32% dos 109 mil funcionários.
Minas Gerais
Em Minas, cerca de 670 trabalhadores participaram de manifestação na manhã da última quarta-feira, 15, em dois pontos da capital mineira. Segundo a assessoria de imprensa dos correios, no estado somente 7% do efetivo não compareceu ao trabalho, onde o órgão possui cerca de 10,5 mil funcionários. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (SINTECT-MG), esse número não corresponde com a realidade do estado. Porém, conforme explicou o secretário-geral, Robson Silva, a adesão à greve foi menor em Minas Gerais pela ausência do sindicato da Região do Triângulo Mineiro, único do país a não aderir oficialmente ao movimento.
Desde já, o SITRAEMG alerta os servidores para possíveis atrasos nas entregas do Jornal do SITRAEMG, da carta-convite para a reunião dos aposentados deste mês e nas demais correspondências entre Sindicato e filiados. Em caso de necessidade, os filiados devem entrar em contato com o Sindicato pelos telefones (31) 4501-1500 ou 0800-283-4302.
Com informações do Jornal Estado de Minas, 14/09/2011.