O SITRAEMG volta a esclarecer que a decisão de rechaçar a gratificação de desempenho para os servidores não foi só do SITRAEMG, mas de toda a categoria, em âmbito nacional. A questão foi amplamente discutida pelos servidores do Judiciário Federal em Minas já na primeira Assembleia Geral Extraordinária promovida pela atual gestão [a primeira da história do SITRAEMG fora da Capital, realizada em Juiz de Fora, em julho do ano passado], com o acolhimento dos presentes à orientação nacional.
A categoria entende que ela quebra a paridade, pois não é incluída na aposentadoria, e abre possibilidade da prática de assédio moral, posto que pode culminar em perseguição aos servidores. Assim como ocorre nas avaliações efetuadas no estágio probatório, a avaliação de desempenho, caso viesse a ser aprovada, também tenderia a ser feita com base em critérios subjetivos. E isso só poderia trazer insatisfação, discórdia e prejuízos para os servidores. São muitos, portanto, os motivos para ser rejeitada pela categoria.
O SITRAEMG esclarece, ainda, que caso o PCS não seja aprovado este ano, os únicos culpados serão a cúpula do Poder Judiciário e o Governo Federal. O primeiro, por privilegiar o aumento do subsídio dos magistrados e não se empenhar em negociar em prol da categoria; o segundo, por dar prioridade ao pagamento de juros da dívida e favorecer banqueiros, ao invés de valorizar os servidores públicos, como nós, do Judiciário, que estamos sem reajuste desde 2006.
Alexandre Brandi
Presidente do SITRAEMG