O Sitraemg reivindicou audiência urgente com a presidenta do TRF6, desembargadora federal Mônica Jacqueline Sifuentes, para tratar sobre o convênio que está sendo firmado com a Polícia Militar de Minas Gerais.
A solicitação foi feita por meio de ofício protocolado na quarta-feira, 24 de janeiro.
O termo de cooperação técnica prevê que a PMMG oferecerá suporte e apoio ao Tribunal no planejamento e execução de procedimentos preventivos e corretivos de segurança pessoal e patrimonial, e na organização e efetivação das ações da Comissão Permanente de Segurança (CPRS6).
O Sitraemg defende que esse trabalho seja realizado por agentes da Polícia Judicial do próprio TRF6 ou por participantes de Grupos Especiais de Segurança (GES) já constituídos de tribunais de outras regiões.
Na audiência com a desembargadora federal Mônica Jacqueline Sifuentes, o sindicato buscará dialogar no sentido da não efetivação da parceria.
Agepoljus também é contra o convênio
A Agelpojus, representada em Minas Gerais pelo também coordenador do Sitraemg Nelson da Costa Santos, imediatamente após ter ciência da proposta de convênio entre o TRF6 e a PMMG, manifestou-se por meio de ofício bem fundamentado no qual defende a valorização e aproveitamento do quadro próprio de servidores da Polícia Judicial do Tribunal, que é altamente qualificado para as atribuições requeridas.
“Os policiais judiciais vêm fazendo diversos cursos nacionais na área de inteligência e precisam ser valorizados. Não aceitamos que nos tirem uma atribuição que é nossa, para repassá-la a uma instituição que não é do Poder Judiciário e nem sequer da esfera federal”, disse Nelson da Costa Santos Neto, que integra a Polícia Judicial do TRT mineiro.
Assessoria de Comunicação
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