O Sitraemg reuniu-se com a diretora-geral do TRE-MG, Cassiana Lopes Viana, na quinta-feira, 10 de agosto. Ainda pelo Tribunal, participaram Patrícia Montenegro e Tiago, da Secretaria de Gestão de Pessoas.
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Da esquerda para a direita: a conselheira fiscal do Sitraemg Tâmisa Gonçalves; Fernando Rodrigues, coordenador do Sitraemg; Betânia, chefe do cartório de Nova Ponte; Cassiana Lopes Viana, diretora-geral do TRE-MG; Patrícia Montenegro (SGP); Tiago (SGP); Fernando Neves, coordenador-geral do sindicato; e a Dra. Letícia Kaufmann, da assessoria jurídica
O sindicato foi representado pelos coordenadores Fernando Neves e Fernando Rodrigues. Além destes, a advogada Letícia Kaufmann, da assessoria jurídica, a conselheira fiscal Tâmisa Gonçalves e a filiada Betânia, chefe do cartório eleitoral de Nova Ponte.
Os sindicalistas foram informados que os estudos que tratam do teletrabalho, trabalho híbrido, regulamentação da jornada e condições especiais de trabalho no TRE-MG já foram concluídos. A respectivas minutas já estão prontas para ser encaminhadas à Presidência e à Corregedoria do Tribunal.
O coordenador Fernando Rodrigues representa o sindicato na Comissão de Gestão de Teletrabalho (COGET) do Tribunal.
Trabalho híbrido/teletrabalho
Segundo a diretora-geral, a proposta relativa ao trabalho híbrido prevê a possibilidade de adoção dessa modalidade de trabalho para muitos servidores, incluindo os que ocupem cargos de chefia.
Porém, foi ressaltado que, caso aprovado, o trabalho híbrido será acompanhado e monitorado. E foi salientado que as unidades que aderirem à modalidade devem se organizar para não haver comprometimento no atendimento e no funcionamento das unidades.
A servidora Betânia relatou que percorre diariamente uma distância de 160 quilômetros de rodovia para chegar ao cartório onde trabalha.
Para ela, o trabalho híbrido representa uma redução dos riscos na estrada. Igualmente, minimiza as despesas mensais de aproximadamente R$ 1,2 mil com o transporte, em carro próprio, e o tempo no trânsito, que é de cerca de duas horas.
“O trabalho híbrido traz uma melhora significativa para minha vida e para muitos colegas. E para o Tribunal, não haverá prejuízos. Acredito que possa haver uma melhora (na produção dos serviços), como aconteceu no teletrabalho”, pontua.
Acrescentou que o trabalho híbrido pode, inclusive, acomodar mais os servidores em relação às demandas de remoção.
CAE
Sobre o Centro de Atendimento ao Eleitor (CAE), o Sitraemg defendeu a necessidade de reestruturação e da alocação de funções específicas para a unidade.
As representantes da administração do Tribunal informaram que a situação da unidade está em estudo. No entanto, disseram, a colocação de funções esbarra na regulamentação do TSE. Propuseram dialogar com o sindicato em busca de propostas alternativas.
Biometria
O Sitraemg relatou à diretora-geral que há servidores alegando dificuldades na coleta biométrica. Ela se comprometeu a dar encaminhamento à reclamação, e informou que há estudos no sentido de aumentar a comunicação com outros órgãos e ampliar o Projeto de Importação de Biometria de Órgãos Externos (Bioex).
Concursos
As representantes da direção do TRE-MG informaram que não há previsão de data para realização de concurso público unificado ou regional.
Quando a concursos de remoção, disseram que isso depende do quantitativo de cargos a serem providos.
Os dirigentes do sindicato informaram que a entidade está elaborando estudos a respeito da remoção. O objetivo é, com base nos dados obtidos, atuar junto ao TSE para que autorize o provimento do maior número possível de cargos vagos para Minas Gerais.
Também relataram que a entidade buscará, junto ao TSE e ao Congresso Nacional, pelo aumento da força de trabalho para o regional mineiro, com a criação de novos cargos.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg