Os servidores e as servidoras do Poder Judiciário Federal em Minas Gerais vão paralisar as suas atividades por 24 horas em 19 de maio. Essa foi a decisão da Assembleia Geral Extraordinária realizada virtualmente na terça-feira (10).
Os presentes avaliaram que a paralisação é o único meio de pressionar o governo federal a conceder alguma recomposição salarial ainda este ano.
“Temos que fazer o governo se mover, fazendo uma paralisação que mexa com os políticos. Temos que aproveitar esse ano que é eleitoral. Está na hora de nos mobilizarmos”, avaliou José Paulo da Silva coordenador do Sitraemg.
Opinião compartilhada por David Landau, também da coordenação do sindicato. “Estamos vivendo uma situação de punição aos servidores, com perdas 19,99%, somente entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021. Mas o que está projetado para este ano é uma perda de 26%”, disse, explicando que o reajuste é “emergencial”.
Os presentes na assembleia também abordaram a notícia veiculada na mídia comercial de que o governo federal concederia 5% de recomposição salarial. Os servidores (as) avaliaram que não há nada de concreto. Igualmente, que pode ser uma ação do Palácio do Planalto para tentar desmontar a mobilização dos servidores do INSS, do Banco Central e da Receita Federal.
Sobre os 5%, a servidora Paula Meniconi, da coordenação da Fenajufe, disse que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, teria comunicado à Casa Civil o aceite do Poder Judiciário a este percentual.
Já a ex-presidente do Sitraemg Sônia Peres ressaltou a importância paralisação e do trabalho de “formiguinha” junto aos colegas que estão trabalhando presencial e virtualmente. “O sindicato deve se dedicar a quem está no local e no home”, disse.
Comitê de Ética
A AGE também elegeu cinco servidoras (es) para comporem a comissão de ética que terá 30 dias para apurar supostos casos de desvios no uso do cartão corporativo do sindicato.
A comissão será formada por: Sônia Maria Peres de Oliveira, Maria Gorete de Paula Amaro, Henrique Olegário Pacheco, Gilson Martins de Melo e Roberto Lélis Stehling.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg
