“De ordem, solicito a gentileza de dar ciência aos coordenadores desse Sitraemg de manifestação do presidente José Murilo sobre o requerido, informando que o presidente reiterou ‘que reafirmo o meu compromisso de não realizar a fusão de qualquer FC durante a minha gestão, salvo, evidentemente, determinação superior'”, comunicou o assessor´”.
Esse é o teor de mensagem enviada pelo assessor da Presidência do TRT, Fidelis Moreira, ao Sitraemg, em resposta a ofício por meio do qual o sindicato reiterou ao presidente do Tribunal a preocupação dos servidores com o indicativo de proposta que prevê a transformação de FCs 1, 2 e 3 das Varas Trabalhistas e dos núcleos de Foro em número menor de FCs 4 e 5, aprovado na manhã da última sexta-feira (10) – mais detalhes AQUI).
- Veja cópia do ofício
No ofício, o sindicato lembrou que os servidores já tiveram seus orçamentos bastante prejudicados durante a pandemia, em razão do congelamento salarial que lhes foi imposto pelo governo e, mesmo, das perdas do poder aquisitivo sofridas por outros membros de seus grupos familiares consequentes da queda da economia, e elenca alguns dos muitos pontos da proposta do Comitê que, se aprovados, irão penalizar ainda mais aqueles que serão atingidos pelas mudanças. Destacou, também, os prejuízos que poderão haver para o funcionamento das secretarias e núcleo de foros.
A manutenção dessas FCs das VTs, salientou o Sitraemg, poderá “evitar sensíveis prejuízos a um número significativo de servidores, neste momento tão difícil para o país, quando eles têm se mostrado extremamente dedicados e comprometidos, garantindo a boa qualidade da prestação de serviço à sociedade, o bom andamento e a credibilidade da Justiça do Trabalho”.
Como informa o próprio presidente, em sua resposta ao Sitraemg através de seu assessor, ele apenas reafirma posição já manifestada em algumas oportunidades em que essa questão foi discutida, inclusive em reunião com a direção do sindicato.