Presidente do SITRAEMG manifesta apoio a movimento grevista de servidores da Justiça estadual

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Ao participar da abertura de assembleia geral extraordinária oficiais de justiça da justiça estadual realizada no auditório do SITRAEMG, na terça-feira, 15, o presidente do Sindicato, Alexandre Brandi, defendeu a união entre as entidades sindicais em busca de conquistas para os servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada. Essa união, explicou o presidente, fará com que as diversas categorias obtenham a força necessária para minimizar a supremacia do capital sobre o trabalho.

Brandi lembrou que já há uma parceria do SITRAEMG com o Sinjus-MG, que é o sindicato representativo dos servidores da segunda instância da justiça estadual. Em outubro, por exemplo, as duas entidades estiveram juntas em manifestação que houve em Belo Horizonte contra a Resolução 88 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que fixou a jornada de 8 horas, com intervalo, ou 7 horas corridas para todos os tribunais do País. Os servidores do Poder Judiciário Federal lutam pela jornada de 6 horas.

Voltando-se para os oficiais de justiça presentes na assembleia, o presidente Alexandre Brandi manifestou apoio do SITRAEMG ao movimento grevista da categoria que havia se iniciado no dia 16 de novembro. Lembrou que os servidores do Judiciário Federal também acabam de sair de um movimento grevista em defesa da aprovação do projeto de revisão salarial, no Supremo Tribunal Federal, e posterior envio ao Congresso Nacional, o que já aconteceu.

Brandi também colocou o SITRAEMG à disposição dos oficiais de justiça e do Sindojus-MG, sindicato que representa aquela categoria. E aproveitando a oportunidade, protestou contra a decisão do TRF1 de aplicar apenas uma censura ao juiz Weliton Militão, um dos suspeitos de participar de uma quadrilha que desviou R$ 200 milhões do Fundo de Participação dos Municípios. O juiz chegou a ser preso durante ação da Polícia Federal que foi batizada de Operação Pasárgada, mas posteriormente foi solto, juntamente com outros 50 suspeitos, permanecendo encarcerado somente o então prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani, que também já está em liberdade. Afastado de suas funções desde abril do ano passado, o magistrado – ainda investigado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo informações do jornal Folha de São Paulo – retornou às atividades recentemente, na 12ª Vara da Justiça Federal, em Belo Horizonte.

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