Servidores do PJU de Minas aderiram à greve nacional conjunta do funcionalismo desta quarta-feira (18), contra a Reforma Administrativa, em Belo Horizonte e em várias outras regiões do estado. Somente no formulário disponibilizado pelo sindicato para comunicar a adesão foram registrados nomes de servidores de diversas cidades: Belo Horizonte, Montes Claros, Prata, Guaxupé, João Monlevade, Divinópolis, Esmeraldas, Senador Firmino, Novo Cruzeiro, Peçanha, Cláudio, Conselheiro Lafaiete, Itambacuri, Passa Tempo, Juiz de Fora, Nanuque, Belo Vale, Jaboticatubas, Campos Altos, Muriaé, Rio Casca, Nova Ponte, Sacramento, Januária, Fruntal, Coromandel, Piumhi, Contagem, Governador Valadares, Salinas, Muzambinho, Pratápolis, Buritis, Pedro Leopoldo, Mutum, Lagoa Santa, Araguari e Ibirité.
É muito importante esse comunicado. Embora os nomes sejam mantidos em sigilo, o sindicato precisa saber quem participou da greve para negociar o dia parado com os tribunais. Quem aderiu à greve, mas não preencheu o formulário, pode fazê-lo neste link: https://forms.gle/3PmGdEqfEUrdFkf9A
Em Belo Horizonte, o sindicato, como ocorreu na segunda e na terça-feira, começou a se movimentar logo cedo chamando a categoria para a paralisação. No carro da entidade, o coordenador David Landau passou em frente aos prédios dos tribunais ao longo do dia, repetidas vezes. Ao microfone, alertou mais uma vez os colegas que a Reforma vai desmontar os serviços públicos e destroçar os direitos dos servidores, incluindo os atuais, com o fim da carreira, a estabilidade, benefícios e vários outros.
Galeria de fotos: ato em BH:
À tarde, os coordenadores David Landau e Isaac Lima, que veio de Governador Valadares, se juntaram a vários outros colegas no ato conjunto que foi realizado com concentração na Praça Afonso Arinos, seguido de carreata até a Praça Sete. Ainda na praça, Isaac concedeu entrevista sobre a reforma a reportagem da rádio Itatiaia. Os participantes protestaram contra as políticas de desmonte do Estado brasileiro, que iniciou-se com a Emenda Constitucional 95, que congela os gastos públicos por 20 anos, aprovada no governo Temer, e prosseguiu com a Reforma da Previdência e a Emenda 109 (congelamento dos salários dos servidores) aprovadas em 2019 e 2021, respectivamente, e a Reforma Administrativa que tramita na Câmara, além das privatizações. São políticas que visam simplesmente transferir o patrimônio e o orçamento públicos para os especuladores do sistema financeiro, gestores inescrupulosos da iniciativa privada e, em tempos de “rachadinha”, também para as milícias. Do carro de som, os dois coordenadores do Sitraemg e o conselheiro fiscal Célio Izidoro fizeram coro aos protestos manifestados por várias lideranças sindicais presentes.
Fotos da greve em Divinópolis, Esmeraldas, Juiz de Fora e Lagoa Santa:
Assim ocorreu também nos atos em Divinópolis, em que estiveram presentes o coordenador geral do sindicato Lourivaldo Duarte e a presidente do Conselho Fiscal, Elimara Gaia, em Juiz de Fora, com a presença do coordenador Alexandre Magnus e os colegas Charles, Isis e Alessandra do TRT, e Luciana da JF, em Uberlândia, em que esteve presente o coordenador regional Helvécio Moreira.
Falas dos coordenadores Isaac Lima e David Landau, e do filiado Célio Izidoro, no ato em BH:
Coordenador do Sitraemg David Landau convidando colegas de BH para a greve:
Coordenador do Sitraemg Alexandre Magnus fala sobre a PEC 32/20:
Entrevista de filiada à TV Candidés, em Divinópolis:
