A convite do desembargador Eduardo Augusto Lobato, presidente do TRT de Minas, uma comissão do TRT da 9ª Região esteve nesta quinta-feira na Presidência para fazer uma demonstração do programa Fidelis, desenvolvido por aquele Regional. O programa Fidelis grava o áudio e o vídeo das audiências trabalhistas, que depois são disponibilizadas na Internet e podem ser acessadas por todos os usuários da Justiça do Trabalho. Integraram a comissão do TRT do Paraná, além do desembargador Sérgio Murilo Rodrigues Lemos, o juiz Bráulio Gabriel Gusmão e o técnico em informática Alexandre Tetsuo Yamauchi, responsável pela implantação do programa na 9ª Região.
O desembargador Eduardo Augusto Lobato conheceu o programa Fidelis há três anos e, no mês passado quando esteve novamente em Curitiba, observando o desenvolvimento do programa, tomou a iniciativa de implantá-lo também na 3ª Região. “Eu pude observar que, além de amenizar sobremaneira o trabalho do juiz de Primeira Instância, o programa ajuda o desembargador, pois ele pode ouvir o que as partes falaram sobre determinado assunto, evitando a leitura completa dos depoimentos. Além disto, facilita o julgamento da demanda e dá transparência à audiência em primeiro grau. É uma experiência exemplar do Paraná, que traz o retorno completo à oralidade e dá ao processo mais desenvoltura e rapidez.
Para o desembargador Sérgio Murilo Rodrigues Lemos, o programa foi desenvolvido com o intuito de ser utilizado na Justiça do Trabalho como um todo e já foi aprovado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT. O Fidelis deve também ser utilizado pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ – como mais uma ferramenta do processo judicial eletrônico. Ele explica que, como a gravação é separada por tópicos ou assuntos, o desembargador não precisa ouvir toda a audiência para reapreciar uma prova, indo direto ao ponto específico que é mencionado no recurso ou na sentença.
Fonte: Assessoria TRT-3 / Texto: Solange Kierulff
