Para reflexão sobre os riscos de se desrespeitar o distanciamento social durante a pandemia

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A matéria foi publicada no portal da BBC News Brasil. Dalylla (27 anos) morava na pequena cidade mato-gossense de Alto Araguaia, localizada na divisa com o estado de Goiás. Já em pleno período de isolamento social recomendado pelos órgãos e profissionais de saúde em decorrência da pandemia do coronavírus, resolveu, juntamente com seu filho caçula, visitar uma amiga que morava em uma cidade vizinha, imaginando que sua atitude não ofereceria qualquer risco, uma vez que não se conhecia nenhum caso de contaminação pelo vírus naquela localidade.

Só que, lá, havia também uma amiga da amiga que havia chegado do sul do país e, que se soube depois, estar contaminada pelo vírus. Mas isso ela só soube depois, quando ela e o filho começaram a sentir os sintomas da Covid-19. E a partir do contato de ambos com mais familiares, a mãe, os avós e a irmã do meio, Talytta, também. A irmã caçula, Samylla, e os dois filhos mais velhos de Dalylla não tiveram sintomas. Mas a mãe, Ligia, e o avô, Joaquim, não resistiram, perdendo a vida.

Sendo o caso de Dalylla o primeiro diagnosticado na cidade, espalhando-se para seus parentes próximos, a família passou a ser perseguida pelos conterrâneos, acusados de serem os responsáveis pela chegada do coronavírus à cidade. Resultado: além da profunda tristeza pela perda da mãe e do avô, as três irmãs – Dalylla, Talytta (22) e Samylla (21) – tiveram que mudar de Alto Araguaia, para localidade que não informam, por questão de segurança, passando pelo pior dos pesadelos de suas vidas.

Veja toda essa história na reportagem da BBC News Brasil.

 

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