7º Congrejufe – Servidora do TRT-3 tem proposta sobre Plano de Carreira aprovada em Plenária

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A servidora do TRT em Belo Horizonte e delegada do SITRAEMG no 7º Congrejufe, Débora Melo Mansur, teve uma proposta de sua autoria aprovada pelos participantes hoje, 30, durante Plenária para apreciação das Resoluções aprovadas no GT de tema Balanço – que avalia a atuação da Fenajufe nos últimos três anos.

A proposta de Débora, que é psicóloga com formação em Psicanálise e trabalha na área de Recursos Humanos, propunha a convocação de Reunião Ampliada pela federação com a pauta “Plano de Carreira”, para, em parceria com os sindicatos de todo o país, “organizar, coordenar e propiciar o esclarecimento e o alinhamento conceitual sobre a carreira, de maneira contínua e ininterrupta”. De acordo com a servidora, a idéia é criar um consenso na categoria sobre o que é um plano de carreira e sua diferença para um plano de cargos e salários – “que é o que temos hoje”, afirma.

A psicóloga ainda explica que a atual situação, sem perspectivas de uma carreira, só contribui para o adoecimento do servidor e competição destrutiva nos ambientes de trabalho. Ela cita estudos da área para concluir que “onde não existem critérios claros de movimentação funcional e ocupação de cargos, a competição supera em muito a cooperação”. Agora, Débora espera que a aprovação da proposta signifique um compromisso da Fenajufe em colocar em prática estas ações.

Veja abaixo o texto completo da proposta:
PROPOSTA 3 (Débora Melo Mansur – SITRAEMG)
Até dois meses após a aprovação do PCS4 (PL 6613/09 e PL 6697/09), que se convoque uma reunião ampliada da Federação com pauta específica “Plano de Carreira” e nela seja construido um plano de ação e a partir dele a nova Diretoria da Fenajufe deve, em parceria com os sindicatos de todo o país, organizar, coordenar e propiciar o esclarecimento e o alinhamento conceitual sobre a carreira, de maneira contínua e ininterrupta, levando em conta as peculiaridade de cada região do país e dos diferentes ramos: Justiça Eleitoral, Justiça Federal, Justiça do Trabalho, MPU e Justiça Militar.

Isso deve ser feito através do aprofundamento do debate junto às bases em todo o país, estudando os diferentes pontos de vista, em parceria com os sindicatos locais, para a construção de um amplo consenso nacional com a categoria sobre o plano de carreira e seus efeitos positivos para o fim do assédio moral, critérios que exijam de chefias que tenham habilidades para lidar com pessoas, definição de tarefas e atribuições de cada cargo, entre outros pontos fundamentais para a saúde do servidor.”

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