48 horas de ocupação da Cemig : Sindieletro realiza debate coletivo com os trabalhadores

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A ocupação de trabalhadores na sede da Cemig, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte, completa hoje 48 horas, ainda sem perspectiva para o término do movimento. A mobilização foi deflagrada no último dia 10 (leia mais aqui) pelos eletricitários demitidos da Cemig Serviços, que foi recentemente fechada, após funcionar no período de 2008 a 2013. Os trabalhadores continuam acorrentados.

Para levar solidariedade e apoio ao movimento dos trabalhadores, a diretoria do Sindieletro se encontra na sede da Cemig, na tarde desta quinta-feira, onde será realizado um debate coletivo para abordar a situação dos trabalhadores da Cemig Serviços, as condições de trabalho e de segurança na Cemig e a conjuntura política e econômica no Estado.

De acordo com o Sindieletro, o seu objetivo é que, a partir da discussão coletiva, os trabalhadores, tanto do Grupo Cemig quanto aqueles que um dia foram da Cemig Serviços, apresentem propostas para encaminhamento ao governo estadual. Serão sugestões para que Minas seja um Estado que, de fato, garanta serviços e empregos de qualidade e investimentos sociais suficientes para assegurar a qualidade de vida dos mineiros, além de reforçar a reivindicação para que o governador Antônio Anastasia e/ou presidente da Cemig, Djalma Morais, negocie com os trabalhadores que ocuparam a sede da empresa.

O Sindieletro informa que, ao ser fechada, a Cemig Serviços demitiu todos os seus funcionários, que agora reivindicam a revogação das demissões e transferência para a Cemig Distribuição. A empresa chegou a ter em seu quadro cerca de 240 trabalhadores. Eles alegam que não poderiam ser demitidos, sem justificativa, lembrando que a Constituição proíbe que empresas estatais dispensem trabalhadores de forma arbitrária.

Ainda de acordo com o Sindicato, até o momento, todas as tentativas de conseguir uma negociação com o governador Antônio Anastasia e/ou o presidente da Cemig, Djalma Morais, foram frustradas. Ontem, dia 11, houve audiência na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (ALMG), para discutir a situação dos trabalhadores.

Fonte: Sindieletro

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