O Brasil ocupa a quinta posição do ranking dos países mais violentos para as mulheres. Segundo o mapa da violência, divulgado em novembro de 2015, Minas Gerais é o terceiro no índices de assassinato de mulheres. Por isso não faltam motivos para lutar, hoje é o dia que marca a luta e resistência das mulheres por uma vida sem violência.
Os dados são alarmantes. Nos últimos 10 anos o número de homicídio à mulheres negras e jovens cresceu 54,2%, sendo que em 33,2% dos casos, os agressores eram os próprios parceiros ou ex-parceiros dessas mulheres. Só em Belo Horizonte o índice de estupro ultrapassa 200 por ano.
Além de todos os dados, uma investida conservadora vinda do Congresso Nacional parece querer piorar ainda mais a situação das mulheres no país. O PL 5069/13, de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, busca impedir que mulheres vítimas de violência sexual acessem anticoncepção de emergência, informações sobre aborto e os serviços de interrupção da gravidez nos casos já previstos por lei. Além disso, só considera crime a liberdade sexual aquele que resultar em danos físicos e psicológicos comprovados por meio de exame.
Contra tudo isso, o Movimento Mulheres em Luta, a Rede Feminista de Saúde e a Marcha das Vadias-BH, estão organizando um ato na Praça da Estação, hoje, 25 de novembro, a partir das 18 horas. Para acessar o evento do facebook, clique AQUI.