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Em ato público desta segunda-feira, em BH, servidores comemoram manutenção da greve em âmbito nacional e defendem reforço da luta pela sanção do PLC 28/15

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E nesta terça feira, 7 de julho, o ato será em frente ao TRT da Avenida Getúlio Vargas, 225, também às 12 horas – Todos lá!

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Em mais um ato público dos servidores do Judiciário Federal, realizado nesta segunda-feira, 6, em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso, em Belo Horizonte, foi destacada a importância de a categoria manter a greve por tempo indeterminado até a sanção do PLC 28/2015, pela presidente Dilma Rousseff.  Prova de que persiste essa consciência entre os servidores mineiros foi a presença, mais uma vez, de colegas de outras cidades – Contagem e Betim, como sempre, Pedro Leopoldo, Sabará, Teófilo Otoni e outras– para agitar ainda mais o ato em BH. E a decisão de manutenção da greve não só em Minas, mas em quase todos os estados, conforme relatado pelo coordenador do SITRAEMG Célio Izidoro a partir de leitura do quadro nacional de greve, mereceu uma entusiasmada salva de palmas dos participantes,.

E a greve não é só no Judiciário Federal. Várias categorias do serviço público federal também estão de braços cruzados. É o caso, por exemplo, dos servidores das universidades federais, da Advocacia Geral da União e da Receita Federal, como citado pelo servidor David Landau, do TRT. David também lembrou que o PLC 28/15 é o foco de momento da luta da categoria, mas que há ainda a data-base e muitas outras demandas cuja pauta deve ser retomada assim que terminar essa verdadeira “guerra” pelo fim de uma defasagem salarial que já dura quase uma década.

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Antes de iniciar o ato, servidores da primeira instância da Justiça do Trabalho em Belo Horizonte acertaram uma sistemática de funcionamento das VTs de forma a adequar a greve ao mínimo de 40% do quadro a ser mantido em serviço (confira aqui), segundo estabelecido, em portaria, pela administração do TRT. A propósito das portarias emitidas pelas administrações dos tribunais nessa nova etapa da greve, pós aprovação do projeto no Senado Federal, o coordenador Célio Izidoro recomendou aos servidores não se deixarem orientar por elas, mas por eles próprios, dialogando entre si e com o Sindicato. “A greve está radicalizando e o servidor deve ter a consciência de que, sem greve, não haverá PLC 28/15”, avisou.

Luiz Fernando, servidor do TRT, cumprimentou os servidores de Contagem, frisando que eles anunciaram paralisação antes mesmo dos colegas do Paraná, primeiro estado a entrar em greve, cruzarem os braços. Quanto aos ataques da imprensa, ele lembrou que os grandes os veículos de comunicação fazem essa perseguição porque, além de defenderem o “estado mínimo”, são bancados pelo governo. Assim como David Landau, Luiz Fernando defendeu a necessidade de os servidores ainda não filiados se filiaram ao SITRAEMG, para que o Sindicato se fortaleça e tenha os recursos necessários para liderar as lutas da categoria, como ocorre neste momento.

Nestor Santiago, da Justiça Federal, afirmou que os servidores do Judiciário têm o pior patrão do mundo. “Quem julga as nossas causas? São os juízes, os nossos patrões”, explicou. Referindo-se à presença de servidores de várias cidades do interior no ato, Carlos Nazareno (Cabeça), do TRT de Contagem, afirmou que a manifestação estava mais se parecendo mais a uma “festa no interior”. Na sua avaliação, agora é que a greve está “esquentando”. Ele pediu a todos que procurem os deputados e senadores que tiverem oportunidade se aproximar, conversem com eles sobre o projeto e peçam que intercedam pela categoria em favor da sanção do PLC 28/15, ou, caso haja o veto, votem no Congresso Nacional pela derrubada do veto.

Apoio da Conlutas

Durante o ato, o coordenador do Sindicato Célio Izidoro leu nota divulgada pela CSP Conlutas, central sindical, manifestando apoio à luta pela reposição salarial e à greve da categoria.

Departamento de Saúde e Assédio Moral

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O psicólogo Arthur Lobato, do recém-criado Departamento de Saúde e Assédio Moral do SITRAEMG

Ainda durante o ato, o psicólogo Arthur Lobato, que está à frente do Departamento de Saúde e Assédio Moral do Sindicato, falou sobre esse setor recém-criado e orientou os servidores filiados a usufruírem dos benefícios oferecidos. “As relações no trabalho têm tudo a ver com o ‘adoecer’ do trabalhador”, disse, esclarecendo que gestão autoritária, além do fato de trabalhar sem receber horas extras ou reajustes, podem ser alguns dos fatores desencadeadores de doenças entre os servidores.

Ele informou que o departamento será mais amplamente divulgado ao longo dos próximos atos públicos e depois do movimento grevista. No entanto, os filiados que tiverem alguma denúncia de assédio moral pode encaminhá-la à comissão de saúde e assédio moral, pelo e-mail denuncia.assedio@sitraemg.org.br/. A comissão é composta pelo próprio Arthur Lobaro, a coordenadora Vilma Lourenço e outros filiados.

De olho no calendário

O calendário da greve em Minas aprovado pela categoria na AGE da última quinta-feira, 2 de julho, prevê a realização de novo ato público nesta terça-feira, 7/6, às 12 horas, em frente ao prédio do TRT da Avenida Getúlio Vargas, 225, BH; e ato público e AGE na quarta-feira, 8/7, a partir das 12 horas, em frente ao prédio da Avenida Álvares Cabral, 1.741, bairro Santo Agostinho, também em BH.

Mais fotos do ato

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